quinta-feira, 19 de maio de 2016
sexta-feira, 13 de maio de 2016
O Jardim na comunidade científica
“Durante muitas décadas, a Casa Andresen foi a sede
do Departamento de Botânica da Faculdade de Ciências, que continuou a promover
o acréscimo das espécies botânicas do jardim, cuja diversidade se pode
verificar nesta página. Aos estudantes de biologia vegetal, juntaram-se
posteriormente os de arquitetura paisagista até à construção de instalações
modernas em edifícios vizinhos.
A vocação do Jardim Botânico do Porto, de apoio ao
trabalho científico, por um lado, e de divulgação do conhecimento, de sensibilização
ambiental e fruição estética, por outro, foi acentuando estes últimos aspetos
de ligação à comunidade, potenciados pela renovação das infraestruturas do
jardim. Esta extensa obra, sob orientação de Teresa Andresen (atual diretora do
Jardim) e projeto de execução da autoria de Manuel Ferreira, permitiu uma maior
adequação a espaço público, visitável de forma livre ou guiada.”
(Texto retirado e adaptado do site oficial do Jardim
Botânico)
O Jardim Botânico do Porto
“Com mais de 4 hectares, o Jardim Botânico apresenta
espaços muito diversificados, dominados pela elegante forma da Casa Andresen,
cujo nome evoca importantes vultos da literatura portuguesa do século XX:
Sophia de Mello Breyner Andresen e Ruben A.
Apesar de limitado no seu espaço, a beleza do Jardim
Botânico do Porto não deixa o visitante indiferente. O jardim romântico – que
mantém o traçado delineado nos finais do século XIX – envolve a Casa Andresen,
estendendo-se desde os frondosos espaços fronteiros que protegem a propriedade
do movimento automóvel da Rua do Campo Alegre até às altas sebes de japoneiras,
a sul, que escondem no seu interior três delicados jardins, um dos quais
perpetua no entrelaçado do buxo as iniciais dos seus antigos proprietários,
Joana e João Andresen, avós de Sophia e Ruben A.: o Jardim dos Jota.
A transformação em 1952 da Quinta do Campo Alegre em
Instituto de Botânica Dr. Gonçalo Sampaio: Laboratório e Jardim Botânico –
liderada pelo multifacetado professor Américo Pires de Lima (médico,
antropólogo, botânico, explorador…) – proporcionou, para além do grande
enriquecimento em espécies botânicas, a criação de espaços ajardinados modernos
durante as décadas de 50 e 60, entre os quais se destaca o belo Jardim do
Xisto, da autoria de Franz Koepp, com as suas plantas aquáticas. Mas muitos
outros espaços foram implantados nesta época: nos antigos terrenos de cultivo
da parte baixa da quinta desenvolveu-se a área de bosque, criou-se o lago
grande e, a poente, surgiram as novas estufas e o viveiro.
O Jardim Botânico do Porto está aberto, nos dias
úteis, das 9h às 18h e aos fins-de-semana, das 10h às 18h, sendo a entrada
livre. A Universidade do Porto mantém um programa de visitas guiadas pagas –
para grupos escolares ou outros grupos organizados –, enquadrando os aspetos
históricos, botânicos e literários do mais belo espaço universitário do Porto.”
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(Texto retirado e adaptado do site oficial do Jardim
Botânico do Porto)